terça-feira, 30 de outubro de 2007

A conferir

Fonte do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFPA diz que dois diretores da entidade estão “à beira da expulsão” da instituição. Motivo: eles teriam agredido seguranças da universidade no período da ocupação da Reitoria. Os estudantes acusados negam.

Fonte: http://200.231.179.195/Guilherme/Augusto.asp

sábado, 20 de outubro de 2007

DCE contesta votação na UFPA e discute ocupar reitoria

A aprovação da adesão da UFPA ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) pode gerar ainda mais polêmica. O DCE contesta o processo de votação e promete ocupar novamente o prédio da retoria caso a Universidade não recue e marque uma nova votação.'Não há outra forma de pressionar. A ocupação do prédio da reitoria é uma possibilidade concreta e poderá sim ocorrer caso a universidade não aceite repensar o que foi feito ontem. Durante essa semana vamos manter a mobilização permanente dos estudantes junto aos centros acadêmicos', adianta Fabrício Gomes.

O estudante contesta a votação de sexta-feira (19), quando a adesão da UFPA foi aprovada. Durante a reunião, houve muitos protestos de alguns estudantes, representantes de centros acadêmicos e do Diretório Central de Estudantes (DEC), e de representantes da Associação de Docentes da UFPA (ADUFPA), que reivindicavam o adiamento da decisão.O argumento era que algumas unidades da universidade não promoveram debates e que os métodos de consulta da comunidade acadêmica não teria sido legítimo. 'Eles mandaram levantar a mão quem era a favor. Mas todo mundo já estava como forma de protesto. E não se sabia quem era ou não conselheiro e tinha direito a voto', acusa Fabrício.

Além disso, outras preocupações, como a proporção professor/alunos e o receio de implantar bacharelados interdisciplinares (proposto pelo programa Universidade Nova), foram expostas.Em matéria divulgada no site da instituição, a assessoria de Imprensa afirma que o pró-reitor de Ensino de Graduação, Licurgo Brito, fez uma breve explanação sobre o programa e garantiu que a universidade não tem a menor intenção em adotar medidas do programa Universidade Nova. Brito mostrou, em números, os investimentos propostos pelo Plano.

João Santiago, professor do campus de Cametá defendeu o REUNI como uma oportunidade de expansão e desenvolvimento. “O REUNI não é perfeito. Mas quando houve outra oportunidade de expansão e desenvolvimento? O projeto tem uns nós e o Plano da UFPA tenta desfazer esses nós”.Respondendo ao argumento da proporção professor/aluno, representantes do Instituto de Ciências da Arte (ICA) expuseram a relação atual nos municípios do interior: um professor para 33 alunos, em Abaetetuba; um professor para 28 alunos, em Altamira; um para 73, em Cametá; um para 139, em Soure. Números muito superiores à proposta do Plano de Reestruturação, que prevê 18 alunos para cada professor. O ICA defende o REUNI também pela proposta de criação de novos cursos. Segundo seus representantes, “a Arte, em Belém é a última grade área de conhecimento em expansão. Em três Estados do Norte não há graduação em Artes e nenhum Estado da Pan-Amazônia possui pós-graduação na área”.

Fonte: Portal ORM 20/10/2007 - 13h51m

terça-feira, 16 de outubro de 2007

BELÉM LEMBRA OS 40 ANOS DA MORTE DE CHE GUEVARA

Ato político-cultural contará com a presença de Tirso Saenz, pesquisador e ex-vice ministro cubano

Qual a atualidade do pensamento de Ernesto Che Guevara, 40 anos após seu assassinato nas selvas bolivianas? O que a trajetória do revolucionário argentino, cujo mito sobreviveu à sua eliminação física e embalou o sonho de gerações em todo o planeta, ainda guarda de permanente no mundo atual marcado pela globalização e pela hegemonia do governo conservador dos Estados Unidos? Estas e outras perguntas poderão ser respondidas na próxima quarta-feira, 17, a partir das 19h, no Vadião da UFPa, durante o ato político-cultural "Há 40 anos celebramos a sua presença: Che vive!", promovido pelo Comitê em Defesa da Revolução (CDR-Pará) e por outras entidades populares paraenses, com entrada franca. Além da projeção de filme - "Hasta la vitória siempre", do cineasta cubano Santiago Alvarez e da venda de livros, o ato contará com a palestra do pesquisador cubano Tirso Saenz que foi vice-ministro da Indústria no período em que Che Guevara ocupou o ministério no início dos anos 60 ( veja o perfil completo a seguir).

Na oportunidade, Tirso Saenz, há 10 anos no Brasil, fará o lançamento de seu livro "Ministro Che Guevara, testemunho de um colaborador" , que está na segunda edição pela editora Garamond. Além do CDR-Pará, promovem o evento o Centro Memorial Cabano (CMC), o Círculo Palmarino, o Movimento dos Sem-Terra (MST), a Via Campesina, o Fórum de Luta pela Reforma Agrária, a juventude "Romper o Dia", o coletivo "Contraponto" e os mandatos parlamentares do PSOL do senador José Nery e da vereadora Marinor Brito.

Tirso Saenz

Tirso Saenz é natural de Havana, Cuba ( 12 de outubro de 1931). É engenheiro químico, formado em 1954 pelo Rensselaer Polytechnic Institute, no estado de Nova Iorque (EUA), e doutor em Ciências, título concedido em 1981 pelo Ministério de Educação Superior de Cuba. Antes da revolução, foi chefe de Pesquisa de Produtos na multinacional do ramo de higiene e limpeza Procter & Gamble. Depois, ocupou diversos cargos no governo cubano. Foi diretor da Indústria do Petróleo, vice-ministro para o Desenvolvimento Tecnológico no Ministério de Indústrias, vice-presidente da Academia de Ciências de Cuba, presidente da Comissão Cubana de Energia Nuclear, presidente de Comissão Nacional Cubana de Proteção ao Meio Ambiente, entre outros. Depois de aposentado e já no Brasil, foi professor-visitante na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), especialista- visitante no Instituto de Ciência e Tecnologia do Governo do Distrito Federal e consultor nos Ministérios de Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente. Atualmente, é pesquisador- associado do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (UnB), onde se dedica a ciência, tecnologia e inovação. Ainda é professor-convidado de vários institutos de pesquisa de Cuba.

Autor de diversos livros, publicou no Brasil O MINISTRO CHE GUEVARA - TESTEMUNHO DE UM COLABORADOR, pela editora Garamond (2004), que está em segunda edição em nosso país e mereceu uma publicação em formato popular em Cuba.

Cotidiano - Dois aumentos na semana